Perguntas frequentes
1. Como é feita a adaptação?
O primeiro dia na escola nem sempre é fácil! Não à toa, ganhou até um nome: adaptação. Adaptação dos filhos, que chegam a um ambiente novo, diferente e desconhecido. E adaptação dos pais, que também sofrem com a ansiedade e o medo da reação da criança. A adaptação escolar é exatamente esse tempo dado às crianças (e aos pais) para que se acostumem à nova rotina.
2. Afinal, adaptação ou acolhimento?
Sabemos que, de modo geral, somos adaptáveis, nos adaptamos com coisas boas e coisas nem tão boas. Às vezes situações nos são impostas e nem sempre respeitam nosso tempo e forma de estar no mundo.
Na vida adulta podemos superar e seguir em frente. Mas, e na primeira infância? É preciso pensar diferente. É preciso ACOLHER. Cuidar dos processos, dos tempos, dos temperamentos, dos brincares, cuidar das famílias também.
É muito comum relatos sobre adaptações difíceis, por isso, quando recebemos uma criança aqui no Quintal de Gaya, recebemos toda sua história e no seu tempo, no seu tempo mesmo, vamos construindo afetos, memórias e fazendo deste lugar de brincadeiras, um porto seguro e cheio de significados.
É importante lembrar que, qualquer objeto de apego da criança deve ser enviado à escola todos os dias (chupeta, naninha, ursinho...). Chamamos esses objetos de objetos de transição.
O acolhimento no Quintal de Gaya é feito de modo gradativo, respeitando, ao máximo a criança e sua estabilidade emocional, então, sempre que for necessário, serão feitas alterações nos horários (para menos tempo ou pra mais tempo).
Cada criança tem o seu tempo de adaptação, fazemos tudo com muito amor e respeito para que não seja uma experiência ruim para ela, para os pais e para a escola.
3. Qual a proposta da escola?
Os primeiros anos de vida das crianças são muito importantes para o seu desenvolvimento. Aqui no Quintal, acolhemos os bebês com muito profissionalismo e afeto, preparamos espaços para que possam se movimentar livremente na direção de suas conquistas individuais e coletivas.
O movimento livre é um princípio da escola, dos bebês às crianças de até 6 anos. Não utilizamos bebê-conforto nem carrinho como local de apoio do bebê. Valorizamos sua capacidade de construir sua autonomia motora. Portanto, acreditamos e compreendemos que, com seu esforço e liberdade de escolha, suas conquistas serão mais significativas, fortalecendo a criança em suas infinitas aprendizagens e possibilidades.
4. O Que é a “Acolhida”?
A acolhida acontece diariamente, ao receber o bebê a educadora pergunta como foram os momentos em casa, sono, alimentação, que horas acordou, se mamou, comeu fruta... A partir da narrativa dos cuidadores, a educadora poderá organizar a rotina daquele bebê. Após essa conversa a mãe/pai se despede do bebê.
5. E a alimentação da escola?
A refeição é um momento de conexão com os quais as crianças pequenas aprendem que refeições servem para socialização e para nutrir nossos corpos.
A alimentação no Quintal de Gaya acontece em um espaço e com mobiliário pensado para o bem-estar dos bebês.
As educadoras levam os bebês em pequenos grupos, sendo máximo de 3 bebês para cada adulto. Neste momento, o adulto está inteiramente disponível para os bebês, atentos ao seu ritmo e necessidades.
6. Como é feita a introdução alimentar?
Seguimos as orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria e o Ministério da Saúde que indicam que as crianças iniciem a IA com 6 meses e sinais de prontidão, porém, é sempre a família quem dá o aval do início da jornada alimentar.
Apresentamos alguns alimentos com os cortes seguros seguindo os métodos: BLW e participativa, auxiliando-os sempre em busca de autonomia.
7. E a hora do soninho?
As necessidades e o ritmo de sono variam de bebê para bebê/criança para criança. O sono é uma necessidade fisiológica, e nós educadores ajudamos os bebês para que durmam no momento ideal, e antes que entrem em exaustão ou que durmam forçosamente.
Alguns dormem logo que são colocados na caminha, outros balbuciando, outros gostam de ser acalentados com toques e canções de ninar, outros ainda só dormem nos passeios com o carrinho ou slings. Objetos de transição, as chamadas “naninhas”, podem contribuir com muito conforto e segurança nesse momento.
Antes de ninar o bebê ou convidá-lo para deitar-se, nos atentamos sempre com alguns cuidados para garantir o bem-estar que irá proporcionar um sono tranquilo, tais como:
- Troca de fraldas;
- Oferecer água;
- Higienização de nariz e rosto;
- Garantir que o bebê tenha sido alimentado;
- Tirar blusas de frio com touca ou aquecê-lo, caso esteja frio.
8. Qual a rotina?
Nossa rotina transita em momentos de trabalho pessoal dentro da sala de referência, brincar livre e banhos de sol nas áreas externas, cuidados e atividades dirigidas.
9. Como é formada a equipe pedagógica?
No Quintal priorizamos a boa formação dos educadores desde o berçário. Temos como Guias Referência, educadoras com formação completa em pedagogia e formação Montessori. Além dela, temos uma equipe de auxiliares que também acompanham as turmas.
A Guia Referência da criança é a responsável em fazer a “ponte” entre a escola e a família. Ela sabe todas as informações a respeito do bebê e, quando o bebê estiver adaptado ao espaço, se sentindo seguro, a Guia Referência fará a transição do bebê para outras educadoras que poderão consultá-la para saber mais detalhes importantes para sua jornada.
E sobre os primeiros socorros?
Nossa equipe é devidamente treinada para o atendimento de primeiros socorros e desengasgo, com reciclagens a cada 6 meses.
10. E sobre os primeiros socorros?
Nossa equipe é devidamente treinada para o atendimento de primeiros socorros e desengasgo, com reciclagens a cada 6 meses.
11. Como é a hora da troca de fraldas?
A troca de fraldas é um momento de extrema confiança e importância no Materna. É o momento em que a educadora e bebê se conectam através de olhares, gestos e da fala do adulto, que narra todas as suas ações, tornando a criança ativa nesse processo.
Pedimos licença para mexer no corpo do bebê, um gesto de respeito e valor, assim o bebê vai tomando consciência sobre seu próprio corpo e suas necessidades.
As trocas acontecem continuamente, pelas demandas individuais. Banhos e trocas de roupas acontecem sempre que são necessárias para o bem-estar das crianças.